Desemprego no Brasil cai para 7,4% no 4º trimestre e fica em 7,8% em 2023 | Brasil – Finanças Global On

Desemprego no Brasil cai para 7,4% no 4º trimestre e fica em 7,8% em 2023 | Brasil

A taxa de desemprego no país foi de 7,4% no último trimestre de 2023. O resultado ficou abaixo do verificado no trimestre móvel anterior, encerrado em novembro (7,5%) e abaixo do resultado de igual período de 2022 (7,9%), mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o desempenho fechado do último mês de 2023, o desemprego no ano completo encerrou com taxa de 7,8%. Foi a menor taxa desde 2014 (7%) – que foi a menor taxa anual da série histórica. No trimestre encerrado em novembro, a taxa estava em 7,5%.

Já no caso da taxa de desemprego finalizada em dezembro de 2023, o IBGE detalhou que foi a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 e a menor para um trimestre encerrado em dezembro desde 2014.

O resultado do trimestre até dezembro de 2023 ficou abaixo da mediana das expectativas de 24 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor, que apontava para uma taxa de 7,5% no trimestre móvel encerrado em dezembro de 2023. O intervalo das projeções ia de 7,3% a 7,9%.

A taxa média anual de desemprego em 2023 também ficou abaixo da mediana das expectativas de 24 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor, de 8%. O intervalo das projeções ia de 7,9% a 8,1%.

No trimestre encerrado em dezembro, o país tinha 8,1 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar. O número aponta retração de 2,8% frente ao trimestre móvel anterior, encerrado em novembro (menos 234 mil pessoas) e queda de 5,7% frente a igual período de 2022 (menos 490 mil pessoas). Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em março de 2015.

Entre outubro e dezembro, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 101 milhões de pessoas, um novo recorde da série histórica iniciada em 2012. Isso representa um avanço de 1,1% em relação ao período do trimestre anterior (mais 1,1 milhão de pessoas ocupadas). Frente a igual trimestre de 2022, subiu 1,6% (1,6 milhão de pessoas).

 — Foto: Marcelo Camargo/ABr
— Foto: Marcelo Camargo/ABr

O contingente de desalentados, que são as pessoas sem vaga e que desistiram de procurar emprego, ficou estável no trimestre encerrado em dezembro em 2023, ante o anterior.

De acordo com instituto, a população desalentada ficou em 3,5 milhões no trimestre. Na comparação com igual período de 2022, caiu 13,6% (menos 542 mil pessoas).

Na pesquisa, o IBGE falou ainda sobre a população subutilizada, no mercado de trabalho. Esses são os subocupados (disponíveis para trabalhar mais horas), os desalentados (que desistiram de buscar emprego) e uma parcela que não consegue procurar trabalho por motivos diversos.

No caso desse contingente, foram contabilizadas 19,9 milhões de pessoas no trimestre até dezembro de 2023. Esse volume ficou estável no trimestre, ante os três meses anteriores, e recuou 6,4% ante igual período do ano anterior. Foi o menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016.

Já a população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas foi de 5,4 milhões, no trimestre até dezembro de 2023. Tanto na comparação com trimestre anterior, quanto ante igual período em ano anterior, esse contingente ficou estável, segundo o IBGE.

Na pesquisa, o instituto detalhou também que a população fora da força de trabalho ficou em 66,3 milhões no trimestre terminado em dezembro de 2023. Esse contingente diminuiu 0,8% (menos 543 mil pessoas) em relação ao trimestre antecedente e ficou estável ante o mesmo trimestre de 2022.

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