Vai brincar o carnaval com celular? Veja como protegê-lo antes que seja tarde demais | Finanças – Finanças Global On

Vai brincar o carnaval com celular? Veja como protegê-lo antes que seja tarde demais | Finanças

O carnaval 2024 pode se transformar em uma dor de cabeça para quem leva o smartphone para a festa. Segundo especialistas em segurança, o momento traz elevada possibilidade de furtos de aparelhos, em que o menor dos problemas pode ser o celular em si.

Se acessar aplicativos bancários instalados no smartphone da vítima, ladrões têm a possibilidade de fazer Pix para zerar a conta corrente, poupança e outros investimentos, além de compras no cartão de crédito e tomadas de empréstimo.

Pensando nisso, alguns bancos e até o governo federal disponibilizaram ferramentas que colocam uma camada a mais de segurança no smartphone e dificultam o acesso de pessoas má intencionadas a funções financeiras nos aplicativos. Veja abaixo cada um deles:

O sistema lançado pelo governo federal, Celular Seguro, impede o acesso de criminosos a aplicativos financeiros e dados pessoais contidos nos smartphones. Ele bloqueia o aparelho, a linha telefônica e os aplicativos bancários a partir da notificação enviada pela vítima por um outro celular de confiança pré-cadastrado.

O aplicativo já está disponível para sistemas Android e iOS.

É a indicação da Federação dos Bancos (Febraban) para os correntistas que indica, também, que o usuário limite os valores de transferência via Pix no aplicativo dos bancos e ative o desbloqueio por biometria para o celular e seus aplicativos.

Como proteger minha conta Nubank?

O Nubank tem uma ferramenta chamada Modo Rua. Com a opção ativada, é possível ajustar um valor máximo para transações feitas via Pix, TED ou boleto enquanto o celular está conectado fora de uma rede Wi-fi confiável.

  • Abrir o aplicativo;
  • Clicar no menu de segurança (ícone de quadro em cima de seu nome, na tela inicial do aplicativo);
  • Clicar em “Modo Rua”, aceitar as condições e configurar as preferências.
Modo Rua, do Nubank — Foto: Divulgação/Nubank
Modo Rua, do Nubank — Foto: Divulgação/Nubank

Ao designar redes Wi-Fi confiáveis e estabelecer um limite para transações em outras redes, o aplicativo automaticamente restringe o valor das operações que ultrapassam esse limite quando o usuário se desconecta de suas redes seguras predefinidas. Em casos excepcionais que demandam transações acima do limite estabelecido, os clientes podem autorizar a operação por meio de reconhecimento facial em tempo real.

Além do Modo Rua, o Nubank também tem outros recursos que garantem a segurança dos clientes:

  • Me Roubaram: site exclusivo para os clientes do Nubank que permite bloquear de forma rápida e segura o celular e os cartões em caso de roubo.
  • Pack de Proteção: um pacote que reúne recursos que são capazes de identificar transações indevidas e possíveis golpes durante o uso do aplicativo do Nubank, além de proteger o cliente por meio de um sistema de inteligência artificial, que extrai padrões de dados que indicam comportamentos atípicos para perfis de usuários, bloqueando operações que fujam dos padrões.

O Bradesco não possui nenhuma ferramenta preventiva neste sentido, mas tem canais de atendimento voltados a vítimas de roubos e/ou furtos que precisam bloquear os acessos das contas com agilidade.

  • Fone Fácil: 4002-0022. Ao ligar, o cliente precisa falar “Roubo de Celular” para acessar as opções. O número está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana.

O Banco do Brasil também não oferece uma ferramenta preventiva neste sentido. Em caso de roubos ou furtos, o banco indica que o primeiro passo é entrar em contato imediatamente com o BB pelo telefone 4004-0001 para obter mais informações e procurar uma agência para bloquear o app do banco.

Há o BB Seguros, por outro lado, que oferece por R$ 9,90 mensais seguro que cobre roubo ou furto qualificado da bolsa e/ou mochila, e dos itens que foram listados na contratação do seguro, como carteira, aparelho celular, óculos de sol ou de grau, desde que estejam dentro do objeto levado.

A Caixa informou que o acesso ao aplicativo está protegido por senha pessoal ou por leitura biométrica, o que evita o uso indevido em caso de perda ou roubo do celular. Pelo aplicativo, o cliente pode fazer alteração de senha de acesso, bloquear cartão de débito, cartões virtuais, transações sem contato com cartão de crédito físico e transações na internet com cartão de crédito físico.

Já para os clientes que utilizam o app Caixa Tem, é possível realizar a alteração da senha de acesso ao aplicativo.

Em caso de roubo ou furto, o cliente pode entrar em contato com as Centrais de Atendimento da CAIXA para solicitar o bloqueio do acesso aos aplicativos pelo seu celular, assim como bloquear seus cartões de débito e de crédito. Os contatos são: 4004-0104 para capitais e regiões metropolitanas, e 0800 104 0104 para demais regiões.

Apesar de não contar com ferramentas preventivas neste sentido, o Santander destaca que oferece o Seguro Transações, que cobre exclusivamente transações feitas sob coação, e válido para transferências via Pix com indenizações de até R$ 50 mil, conforme o plano contratado pelo cliente.

Os valores mensais do seguro variam entre R$ 6,50 e R$ 32,04, com carência de 30 dias. A contratação do seguro pode ser feita por todos os correntistas pelo aplicativo e nos caixas eletrônicos do banco.

O cliente conta com a proteção do seguro quando ele for coagido a realizar um Pix ou uma transferência a partir de sua conta corrente no Santander, respeitando um período de carência. Essa proteção também prevê o ressarcimento de itens comprados pelo cliente via Pix e que venham a ser roubados em até sete dias após o recebimento.

Há, também, a central de atendimento para bloquear as contas em casos de roubo. No Santander, o número da central é 4004-3535.

O Itaú não tem nenhuma ferramenta de prevenção a golpes financeiros partindo do celular da vítima e recomenda a seus clientes a instalação do aplicativo da União, o Celular Seguro.

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